Há pois é... bébé! Gajas boas assim não vê um tipo quando sai à rua e anda por aí aos apertos nos transportes públicos. Estou mesmo a imaginar-me algures no metro em plena hora de ponta com esta moçoila ao lado e a dizer-lhe... Oh Graziella (a)Massa(-me a)Fera.Já agora, partilho o episódio que me aconteceu quando fui comprar a edição deste mês da Maxmen. Sintra, manhã de domingo, o supermercado da terra como cenário. Com o meu ar normal de domingos, munido da minha t-shirt com a frase orgulhosamente escrita no peito "sick my duck", calções, chinelo de enfiar no dedo e barba de três dias por fazer, lá fui à "tortura" semanal: as compras lá para casa! Como se não bastasse ter saido de casa sem a lista das compras, o que significava ter de passar por todos os corredores do supermercado em busca do artigo em falta na despensa... estávamos no 1º dia do mês, o que agravava substancialmente as coisas pois em vez da quantidade normal de pessoas, tinha que contar com todas as outras que apenas comem no inicio do mês (sim, aquelas que têm dividas até à ponta dos cabelos e que apenas vão ao supermercado de 30 em 30 dias, vocês sabem de quem é que eu estou a falar). Como eram 10:30h da manhã e desde que acordei apenas tinha dado uma trinca num biscoito, decidi passar primeiro pelo café e "atestar-me" de coragem para enfrentar o martírio que se avizinhava. Meia hora depois, e já plenamente satisfeito com duas tostas mistas, um café e mais um pastel de nata para o caminho, peguei no carrinho de supermercado e segui à aventura, até que... os meus olhos se fixaram naquela revista da tipa a sorrir como quem chama por mim... "pstt, tás no ir ou fazes serão?". Sem pensar duas vezes, larguei tudo e fui... fui comprá-la! Tinha de a levar para casa, pois ali, à mão de semear, ainda lhe podia acontecer qualquer coisinha e estragar-se. Entrei na papelaria e disse em alto e bom som, para quem quisesse ouvir, "era aquela revista que ali está se faz favor". Atendendo que no local onde me encontrava apenas se vendiam revistas, vê-se que fui directo ao assunto e esclarecedor quanto ao que ali me fazia estar (ah maxo!). A jovem empregada de seus 18 aninhos, loira de olhos azuis mas com um nariz que em tudo se assemelhava ao Titanic, tal era o seu tamanho, respondeu: "Aquela das meninas e do kamasutra?". Escusado será dizer que com a idade que tenho, já devia ter juízo e saber evitar este tipo de situações, mas tive que responder, uma vez mais em alto e bom som, "sim, se faz favor" (isso, continua assim que vais bem... pensei!).
Até aqui a coisa não tinha corrido muito mal, mas o melhor estava ainda para vir; como sabem a revista trás efectivamente um suplemento intitulado "kamasutra". A jovem da loja foi buscar ao expositor um dos exemplares e com a ajuda de uma tesoura abriu o "package", retirando de lá a revista Maxmen, o kamasutra e colocou-os dentro de um pacote de papel pardo, daqueles que não deixa mesmo ver nada do seu conteúdo, e disse-me: "são 5€ se faz favor". Ora um homem não é de ferro, e nestas situações tem que se impor e respondi-lhe: "mas não são 4,99€?".
Agora a sério... caras funcionarias de papelaria, não há necessidade de enfiar a revista no pacote, pois aquilo não trás nada que nós homens não saibamos que exista... só são é como os ovnis, avistadas poucas vezes ;-)










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